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ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

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Estocagem de energia - de fontes renováveis –, até hoje, não armazenável, será possível algum dia?  Uma substância muito comum em nosso dia a dia pode ser a chave para a criação de capacitores que armazenarão energia de fontes renováveis. A notícia é de 2013, mas, a discussão é extremamente pertinente para ser pautada hoje e no futuro, principalmente em nosso país onde se discute, como nunca, a questão da matriz energética   Sem entrar nos detalhes mais técnicos, capacitores são, basicamente, componentes eletrônicos capazes de armazenar energia – a rigor, armazenar cargas - num campo elétrico. Essa capacidade depende muito, dentre outras variáveis, de um material colocado entre duas placas metálicas polarizadas.  Esse material, conhecido como dielétrico, deve ser o mais isolante possível para que a energia recebida através das placas seja armazenada com mais eficiência. E como se mede essa “capacidade isolante”? Através de um valor numérico constante para c

LIXO

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Por que, simplesmente, não cumprimos a lei?   A lei federal 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS - deu o prazo de 02 de agosto de 2014 para que os resíduos sólidos - vulgo lixo - tenha destinação final adequada ambientalmente .  Pois bem, escrevo este post no dia 12/08/2014 e nada, ou quase nada, foi feito nesse sentido. A pergunta que deve ser feita, portanto, é: Por que não cumprimos a lei? Lei não é feita para ser cumprida? Afinal de contas, falta de prazo não pode ser alegado como justificativa, pois vão se lá, 4 anos! Alguns veículos de comunicação estão usando o termo  laissez-faire que, em francês, significa literalmente "deixa passar" - esse termo assumiu um significado no capitalismo liberal para manifestar a posição da não intervenção estatal  no mercado para que esse funcione livremente. Mas, nesse caso, o significado é de descaso mesmo. É lamentável como vemos no país boas leis que, na prática, não são cumpridas. O

ENERGIAS RENOVÁVEIS, NÃO RENOVÁVEIS E A SUSTENTABILIDADE

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PALESTRAS DISCUTEM AS FORMAS DE SE OBTER ENERGIA E SUAS RELAÇÕES COM A SUSTENTABILIDADE DO PLANETA No formato de minicurso, 5 palestras ministradas pelo prof. Carlos Sanches (formado pela USP), procuram explicar de modo didático quais são as fontes de energia renováveis e as não renováveis atualmente mais utilizadas no mundo.  A ideia é discutir suas vantagens e desvantagens, associando-as às questões ambientais - como, por exemplo, seus impactos no solo, na água, no ar - e também às questões sociais - como a remoção de famílias de suas regiões de origem, afetando suas culturas e modo de vida.  O minicurso procura desenvolver o raciocínio crítico com relação ao planejamento energético de um país. A reflexão é estimulada para que se aprenda quais são as melhores fontes energéticas para determinadas regiões de acordo com suas disponibilidades climáticas, de matérias-primas, de terra entre outras. O foco é a preparação para a vida, para a cidadania e, também, para exames como o EN

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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No futuro, precisaremos de mais energia e mais eficiência também   Sempre que o tema é "o futuro energético do planeta", pensamos em como produzir mais energia, de preferência de fontes limpas e renováveis.  Pois bem, essa necessidade é real, mas não se deve pensar apenas na produção e sim na eficiência envolvida no processo. No artigo do link abaixo, esse tema é muito bem explorado com relação a um item que nos passa desapercebido e que nos dá a sensação de pouca influência no tema em questão: o " stand by " dos aparelhos do nosso cotidiano.  A maioria das pessoas crê que esse item tem pouca ou nenhuma influência na economia de energia.  Um estudo realizado pela AIE (Agencia Internacional de Energia) mostra que, em 2013, foram consumidos cerca de 400 TWh (Tera Watt hora) - uma unidade de energia; veja mais detalhes em  energia do dia a dia - só de " stand by". Para se ter uma ideia do tamanho desse número, o consumo energético do Brasil,

SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

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Uma pequena discussão sobre o sistema elétrico brasileiro O Brasil chegou a uma capacidade de geração elétrica ao redor de 127GW (giga Watts) em dezembro de 2013 segundo dados do MME – Ministério de Minas e Energia. Para 2020, a ideia é crescer 50%, aproximadamente, supondo uma taxa de crescimento em torno de 4,5 a 5% ao ano. Como sustentar esse crescimento? Quais fontes energéticas serão mais sustentáveis, não só do ponto de vista ambiental, mas também do econômico? Para que um país cresça e se desenvolva nos setores econômico, industrial e social, um dos pontos mais importantes é a sua capacidade de suprir a demanda energética. Atualmente, com relação a esse item, apenas isso não basta. Temos de olhar com muita atenção para as questões ambientais inseridas nesse contexto. Se, de um lado, é importante preservar o meio ambiente, e realmente é, de outro, a demanda por energia aumenta substancialmente. Para tanto, planejamento é fundamental. Temos um grande potencial hid

HORA DO LAZER - ENJOY!

Divirta-se com esse cachorrinho virtual! Have fun with this little dog! Clique nos ícones abaixo da animação e veja o que acontece. Click on the icons below the animation and see what happens . Clique nos objetos na própria animação. Arraste-os e depois solte-os. Observe os resultados. Click on objects in the animation itself . Drag and then release them . Observe the results .  

ENERGIA NUCLEAR

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ANGRA 1: problemas que nos servem de exemplo O programa nuclear brasileiro caminha lentamente desde a entrada em operação comercial de sua primeira usina no país, denominada Angra I, em Angra dos Reis no Rio de Janeiro em 1985 com 0,64GW de potência instalada. Com a mesma tecnologia alemã, outra usina também foi construída, só que bem mais tarde, em 2001, Angra II com 1,35GW. As duas usinas representam 3% da geração de energia elétrica do país. O governo prometeu mais uma usina nuclear para 2016, mas uma revisão no cronograma das obras, realizada pela estatal Eletronuclear, alterou a entrega para maio de 2018. Estamos falando da usina Angra III. Ao que tudo indica, a partir de agora, o programa nuclear brasileiro deixará de lado sua estagnação e começará a avançar de modo mais efetivo. Estão propostas de quatro a oito usinas nucleares em 17 anos. A justificativa do governo é a de que temos de investir em todas as formas de energia, incluindo a nuclear, p